A vida dá voltas, e mais voltas. Tudo é incerto, tudo muda.
Tudo vai e vem como o vento assim o decide. Muitas vezes não somos nós que
decidimos, são os momentos, os tempos, as pessoas. A nossa vida não depende só
de nós, e muitas vezes nós (não) reagimos em função dos outros. Tudo sem nos
apercebermos. Muitas vezes, perdemos a coragem pela vontade de outros, não
vivemos a nossa vida.
Mas o meu fado mudou repentinamente. O passado voltou, o
passado mais passado, um longínquo. Tudo me deixou à tona, à deriva do mar.
Agora é escolher, agora é lutar, é decidir e não poder arrepender. Escolher um
ou dois. Só podemos escolher um. Escolhe-se o quê? “Segue o teu coração”, é o
que tenciono fazer, não tenciono me magoar, não tenciono que me magoem. Não
quero que a história se repita, quero o amar. Quero viver a vida. Quero
assumir, quero o que nunca vivi por ter sido a ‘outra’ na história passada.
Eu quero-o. Eu mudei. EU VOLTEI. Por todos os que amo, e
por todos os que me queriam como eu era, como gostava, como tudo de volta.
R, passou à história,
há sentimento mas… não vou dizer mais nenhuma vez que o amo. Acabou o
sofrimento, acabou a era do ‘ser boazinha’ e dizer o que se sente. Não vou
fazê-lo porque assim não o esqueço. E isso já começou, e eu caguei em tudo o
que vivemos, porque não quero ser só eu a pensar. PAST PERFECT – passado mais
que passado!
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