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Muitas vezes pensei em te querer ver, e muitas vezes pensei no que diria, por vezes criei discursos. Mas sempre que pensava nas palavras vinha sempre a, mesma, conclusão de que: Nada volta, passado é passado, e tudo são lembranças.

                Uma coisa que sempre quis foi a tua amizade, mas tu és tão diferente das outras pessoas que conheço que isso tornou-se uma coisa escassa. Temos mundo e formas de viver muito diferentes, mas nada disso me importava, até mesmo as idades. Contigo não haveria palavras para poder descrever como ver o mundo. Apesar de querer a minha felicidade, sempre esteve a tua em primeiro e eu sinto-me feliz por tu a teres encontrado.

                Com a tua felicidade eu consigo rir, e não me sinto mal por não teres ficado comigo – até porque sabemos que ñ era possível, ou assim pensamos. A tua, minha  - ou nossa, o que quiserem considerar – fez-me ver que quando o amor é verdadeiro de facto quando existe a personagem “outro/a” e o “tu” está feliz, então a personagem “eu” fica contente. Afinal aquela filosofia de “Eu só o quero ver feliz e assim eu ficarei bem” existe.

Acredita que: desejo-te as maiores felicidades, tu mereces o melhor. (: