«já que escolheram a guerra errada, escolham as armas certas»

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domingo, 22 de maio de 2011

Parte 3


O tempo ia passando e sem que ela desse por isso estava apaixonada. Finalmente o Amor era amor. Ela deixou tudo, deitou tudo para trás das costas. Quis lutar, e deixar-se levar, por amar e por querer viver aquilo, por ele ser importante, por saber que conseguiria ser feliz.
Tentou esconder, mas ela tão visível que já não haveria nada a fazer, era admitir e pronto. Nunca o disse com todas as letras, se falassem nisso ela não iria negar, pois não gosta de mentir. Até que, chegou um dia em que eles se chatearam por ele ver as mensagens dela, ela tinha-lhe dado o telemóvel de livre vontade, pois estava de consciência limpa, não tinha nada a esconder. Ele leu uma mensagem, interpretando-a mal, e confrontando-a magoando-a, ela virou costas e uma lágrima foi caindo suavemente pelo rosto.
Ele voltou para o bar, e ela mandou-lhe uma mensagem:
Eu sei que não acreditas em mim, mas ficas a saber que eu não bato coro a ninguém, nem a ti, quanto mais. E é de ti que eu gosto, és tu o importante, sinceramente não te compreendo. Ele é que vem falar comigo e não entendo porque é que não acreditas em mim. Sei que vais cagar nisto, não vais acreditar, mas eu fiz a minha parte, não me vou arrepender por não ter mandado a mensagem.
Resposta muito rápida dele: “então diz.
Ele tinha-lhe perguntado se ela o amava, por numa conversa por mensagens ela ter dito indirectamente que o amava. Mas quando ele perguntou directamente, ela não quis responder, por não querer ficar na mão dele. Ela ainda tinha medo de sair magoada, pois sabia que ele era muito diferente de todos os outros que conhecera até aquele dia, em todas as suas histórias anteriores, e o seu passado. Ele estavam nem a 3 metros, mas estavam a mandar mensagens, ele estava a jogar matrecos com os amigos, e ela estava na sua mesa do costume com um amigo. Ela respondeu, então, à sua mensagem: “Vem cá, então.” Ele retirou do seu bolso, apressadamente o telemóvel, e passado um pouco veio ter com ela. E disse:
-Diz.
-Baixa-te. – ela não queria dizer alto, não queria que aquilo andasse na boca do povo. Ele debruçou-se sobre a mesa, ela encostou a sua boca junto do seu ouvido como se fosse dizer um segredo, que para ela assim o era.
-Sim, eu Amo-te. – o coração dela acelerou, e ela viu um enorme sorriso no seu rosto, e os seus olhos brilharam. Ela não saberia se teria feito o certo ou o errado, naquela altura, mas ela sabia que teria de dizer um dia, para que algo se desenvolvesse, e quando acabasse (sem ela o ter confessado) não se arrependesse, pois sabia que se iria arrepende se nunca o tivesse tido.
Antes de entrarem na aula, depois de todos os seus colegas estarem dentro da sala, ele disse-lhe que acreditara nela, beijou-a e as suas mãos iam baixando nas suas ancas. Ele tinha saudades dela, ela sentiu que ter dito aquele ‘Amo-te’ tinha sido dito na altura certa, apesar de só terem passado uns minutos.
Ela sentira que aquilo tinha sido a sua prenda de anos da parte dele, ela teria feito anos no dia anterior.
Tudo pelos calções que ele lhe tinha pedido para levar, uma história para um outro dia, talvez.

(mensagens do dia anterior.)
-Queres que te guarde uns chupas? (ele era “viciado”)
-Sim bebé. (foi a primeira fez que a tinha chamado assim)
- Eu mereço beijinhos assim. Unff
- Se levares esses calções dou-te vários até.
- Está bem eu levo. Amor, amanhã trazes as tuas calças amarelas? *.*
-Bruxa.
- Então? :c
- Eu já as ia levar.

Sempre (re)começaram com as calças amarelas.


Sim, recomeçar, pois por causa de uma “vaca” não estiveram juntos durante uma semana, o que ela pensaria que teria sido para sempre. Mas felizmente, voltaram a curtir. Apenas, não que a deixasse segura, mas sabia que ele estava com ela.


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