Pela
sociedade em que habitamos, pelas atitudes dos indivíduos, pelos objectivos de
cada um, pela importância que te dão. Por a cidade ser a selva, a aldeia a
floresta, por tu teres sentimentos, por eles criarem os momentos. Por o mundo
girar, pelos movimentos que dão, por não te ajudarem. Por tudo, por nada, pelo
que vives, pelo que dormes, pelo que (não) pensas, por o que te fazem. Por hoje
ser o teu dia de anos, por ninguém te ligar, por o que criaste, por nós. Pelo
mundo. Por mim, por ele, por quem amas, por quem vives.
Selvagem,
apenas por tudo. Pelas ideias, por o sermos, pelo que podemos ser. Pelos
sentimentos se fluírem, por não poderes fazer nada. Pelas pinturas que escorrem
na cara, pelos sentimentos se diferenciarem. Por nada ser igual, por tudo ser
diferente. Por o mundo não parar, por ter acabado, por ter começado, por te
procriarem, por teres nascido, por se pensar.
Selvagem,
mesmo por tudo. Pelo que podemos ser, pelo que não se foi. Por pensar ser
COMPLETAMENTE involuntário. Por não estar completa, por haver um vazio, por já
ter sido completa. Por sermos um puzzle, pela vida ser um jogo, por haver
players. Por haver groupies do jogo. Por eu viver, acreditar, (não) saber amar.
Por haver saudades. Por existires.
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