«já que escolheram a guerra errada, escolham as armas certas»

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sexta-feira, 20 de maio de 2011

selvagem


Pela sociedade em que habitamos, pelas atitudes dos indivíduos, pelos objectivos de cada um, pela importância que te dão. Por a cidade ser a selva, a aldeia a floresta, por tu teres sentimentos, por eles criarem os momentos. Por o mundo girar, pelos movimentos que dão, por não te ajudarem. Por tudo, por nada, pelo que vives, pelo que dormes, pelo que (não) pensas, por o que te fazem. Por hoje ser o teu dia de anos, por ninguém te ligar, por o que criaste, por nós. Pelo mundo. Por mim, por ele, por quem amas, por quem vives.

Selvagem, apenas por tudo. Pelas ideias, por o sermos, pelo que podemos ser. Pelos sentimentos se fluírem, por não poderes fazer nada. Pelas pinturas que escorrem na cara, pelos sentimentos se diferenciarem. Por nada ser igual, por tudo ser diferente. Por o mundo não parar, por ter acabado, por ter começado, por te procriarem, por teres nascido, por se pensar.

Selvagem, mesmo por tudo. Pelo que podemos ser, pelo que não se foi. Por pensar ser COMPLETAMENTE involuntário. Por não estar completa, por haver um vazio, por já ter sido completa. Por sermos um puzzle, pela vida ser um jogo, por haver players. Por haver groupies do jogo. Por eu viver, acreditar, (não) saber amar. Por haver saudades. Por existires.



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